Esses dias
me peguei postando uma música do Chitãozinho e Xororó no Facebook. O nome? "E aí, tempo?". Trechos? "Não foi você que
disse que ia curar? Que iria me ajudar.......blá blá."
E aí, acontece que apesar de ser
sertanejo, eu gostei muito da música, e ela me pôs pra pensar no tão falado
"tempo." O que é o tempo? Pra que que a gente precisa dele? Bom,
tempo, segundo a geografia é o estado momentâneo das condições atmosféricas, e
tempo segundo a gente (hãn? kkkk), é o passar das horas, dos minutos e dos
segundos. E precisamos do tempo da geografia pra saber que roupa vamos por, se
vamos pra praia ou não (haha, i wish), se rola mais beber vinho ou cerveja, chá
gelado ou chá quente, etc. E o tempo que associamos com o relógio nos indica se
estamos adiantados ou atrasados pra um compromisso, se vai dar pra fazer o
vestibular inteiro sem desespero, se a gente vai chegar no nosso destino antes
ou depois de anoitecer, e por ai vai.
Mas eu não to aqui pra ficar dando
definição sobre tempo, to aqui pra falar (ou tentar) sobre aquele tempo subjetivo, sabe? Aquele que não
tem como contar, não tem como perceber, só tem como sentir. É aquele tempo que tem que
passar pra alguém te pedir em namoro ou pra você decidir pedir, é o tempo que
temos que aguentar quando estamos extremamente aflitos/anciosos com alguma
coisa, ou então aquele tempo que cura a maiorida dos problemas, ou pelo menos ameniza a
situação.
Esse tempo de que falo pode passar
muito rápido ou muito lento, e sei que todo mundo acha que o tempo dos bad
moments passa a passos de tartaruga, enquanto o tempo de aproveitar as coisas
boas passa mais rápido do que um piscar de olhos (oi, clichê kkkk). OK. Se a
gente olha pra situação superficialmente, concordo, é bem assim mesmo. Mas já
tentou ver isso de outro ângulo?
Tipo assim, o longo tempo que leva uma
superação na realidade não é tanto assim, porque você vai deixar o tempo passar
pra esquecer algo que você nunca (nunca diga nunca, mas ok) mais vai lembrar,
ou seja, demora a passar, mas quando passa, é um eterno alívio, e você consegue
apagar as memórias, ou então não dar mais importância à elas.
E a velocidade com que as coisas
boas passam? Bom, acho que isso é só do lado de fora, porque dentro de nós as
lembranças estarão guardadas pra sempre, seja sobre aquela semana perfeita na
praia, seja sobre aquele final de semana inigualável do lado dos seus amigos. E
sempre que quiser resgartar essas memórias, é só "pegá-las", lá
dentro de você. Entenderam o raciocínio?
E seguindo essa linha, acho sim que o
tempo é o melhor remédio, pra esquecer, ou pra lembrar. Mas as dosagens que
tomamos desse remedinho é que contam, já que ninguém esquece alguém do dia pra
noite (nos dias atuais não tenho tanta certeza, mas kkkkkk) e depende só de
você guardar as boas lembranças que passaram rápido demais. Associo também com
um remédio porque me fez lembrar quando a gente tem que tomar antibiótico pra
curar a dor de garganta. Se você não tomar nas horas certas, até o fim, a dor
de garganta não sara, ou se sara, passa uma semana e volta. É assim que
funciona com o remédio tempo, se a gente não respeitar, ou desperdiçar, a gente
é que sai prejudicado.
Galera, não dá pra sabotar o tempo,
ele age da sua maneira, na forma natural das coisas. Tipo aula de ciências:
nasce, cresce, reproduz e morre. É bebê, criança, jovem, adulto, velho e pó. É
o tempo que faz a vida passar tão rápido e acho que o tempo da vida é o tempo
das coisas boas, então ele tem que passar rápido mesmo, câmera lenta nos
momentos difíceis, mas a tendência é sempre pra frente, e com velocidade.
Então, pra concluir: acho que aquele
papo de que não deixe pra fazer amanhã o que você pode fazer hoje é muito
verdade; acho que quem quer acelerar ou retardar o tempo natural das coisas só
tem a perder, porque cada fase da vida é especial e tem sua razão de ser; e
acho que o tempo deve ser valorizado, cada segundo, cada minuto, cada hora,
mesmo que sejam momentos de um tempo ruim. Sem desperdícios.
Você tem tempo, tá? Mas não tanto,
hahaha. E ele existe sim, seja o tempo bom ou o tempo ruim. Você terá os dois
na sua vida, não adianta. O tempo passa...graças a Deus! O tempo não volta e
não é programável, aceite. E... tempo não é só dinheiro, ele não trabalha só em
função do capitalismo, tempo também é experiência, é choro, é riso, é amor, é
paixão, é sucesso e fracasso. TEMPO É VIDA!
Beijos,
Ana Augusta.
Ps.: pra quem curte, aqui está o link da música do Chitãozinho e Xororó. É bem legal, o autor tem uma conversinha com o tempo, hahaha. http://www.youtube.com/watch?v=KmUMASfyMmw